Há homens a trabalhar a 140 metros de profundidade nas pedreiras alentejanas e a esculpirem verdadeiras catedrais em mármore.
Quem passa perto das pedreiras alentejanas só vê as gruas e as pirâmides de resíduos empilhados que resultam da exploração do mármore da região. Ou seja, observa em altura quando a realidade deste negócio natural decorre ao contrário, em profundidade. E em locais onde o sol só entra quando está a pino e logo desaparece do chão por onde meia dúzia de operários cortam o interior da Terra em blocos de aproximadamente 25 toneladas cada, que vistos cá de cima são pequenos pontos de tão fundo.
Estremoz e Vila Viçosa sobre as pedreiras e a industria do mármore no Alentejo
Foto Orlando Almeida / Global Imagens
A história da exploração do mármore em Vila Viçosa vem desde os tempos dos romanos, tendo sido encontrados na Herdade da Vigária, bem como em Estremoz e arredores, uma zona de extração daquela época. Ou seja, "tem dois mil anos de história", que se espalha por uma zona com fronteiras bem definidas geologicamente. Mesmo com a pouca evolução tecnológica verificada nos muitos séculos seguintes, a indústria voltou aos bons tempos no século XIX, com a proliferação de empresas e profissões relacionadas com o mármore.
Pode-se dizer que o Hotel Marmòris é um catálogo do que se pode fazer com o mármore.
https://www.alentejomarmoris.com/pt/
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